terça-feira, 1 de maio de 2012

OS DONS...




Narra uma lenda de autor desconhecido que um homem entrou em uma loja e se aproximou do balcão.

Quem estava a atender era uma criatura maravilhosa.

Tão bela que parecia uma fada, dessas saídas de um conto infantil.

O homem olhou para os lados e perguntou:

-O que é que você tem para vender?

Com um sorriso lindo, a jovem respondeu:

-Todos os dons.

O homem arregalou os olhos, manifestando interesse, e quis saber qual era o preço.

Seria muito caro?

Não, foi a resposta. Aqui, nesta loja, tudo é de graça.

Ele olhou, maravilhado, jarros cheios de amor, vidros repletos de fé, pacotes de esperança e caixinhas de sabedoria.

Resolveu fazer o seu pedido:

-Por favor, quero muito amor, um vidro de fé, bastante felicidade para mim e toda a minha família.

Com presteza, a moça preparou tudo e lhe entregou um embrulho muito pequeno, que cabia na sua mão.

O homem se mostrou surpreso e perguntou outra vez:

-Será possível? Está tudo aqui mesmo? É tão pequeno o embrulho!

Sorrindo sempre, a jovem falou:

-Meu querido amigo, nesta loja, onde temos todos os dons, não vendemos frutos. Concedemos apenas as sementes.

* * *

As sementes das virtudes se encontram em nós.

Somos a loja dos dons.

O que necessitamos é investir na semeadura.

Se desejamos que frutifique o amor,
é preciso que nos disponhamos a amar.

E o exercício começa quando executamos bem as tarefas que nos constituem dever.

Prossegue no trato familiar, com pais, irmãos, cônjuges e se amplia no rol das amizades.

Depois, atravessa a cerca dos afetos e passa a agir entre aqueles que simplesmente encontramos na rua,
no ônibus, no mercado, no banco.

A fé não é adquirida de rompante.

Necessita ser pensada, estudada, reflexionada.

O exercício inicia com a contemplação da natureza.

Os dias frios, os dias quentes, o sol, a lua, as estrelas, as árvores que balançam ao vento
e as flores multicoloridas nos jardins.

Alonga-se com a visão dos mundos, das coisas infinitamente pequenas e daquelas infinitamente grandes.

 A harmonia de tudo nos remete a uma confiança irrestrita, uma certeza inabalável que se chama fé.

A felicidade frutifica quando, plenos de amor e de fé, vivemos cada dia com intensidade, sem igual, saboreando cada minuto como se fosse o único, o último, o derradeiro.
* * *

Mudar é um ato de coragem.

É a aceitação plena e consciente do desafio.
É trabalho árduo, para hoje.

É trabalho duro, para agora.
E os frutos seguramente virão no amanhã, talvez não muito distante.

Mas, quando temos certeza de estar no rumo certo,
a caminhada é tranquila.

Quando temos fé e firmeza de propósito é fácil suportar as dificuldades do dia-a-dia.

Pensemos nisso.

Invistamos nas virtudes ainda hoje.


Um comentário:

Eu estou... disse...

Também conhecer a Doutrina dos Espíritos, mudou o rumo da minha vida.
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