Não se entregue ao desamor.
Ele chega de mansinho, disfarçado de proteção, como se evitar sentir fosse
a melhor forma de não sofrer.
Mas o desamor não protege, ele isola, endurece, esfria.
Não permita que as dores do passado apaguem sua capacidade de amar e ser amado.
Mesmo quando tudo parecer árido, cultive dentro de si uma pequena flor de esperança.
O amor, por menor que pareça, é resistência.
É gesto.
É coragem.
Escolher amar é um ato de força, não de fraqueza.
Não se feche ao afeto por medo de se ferir.
Onde o desamor cria muros, o amo, mesmo em silêncio, abre portas.
Mantenha-se acessível ao que é bom, ainda que o mundo insista em ser áspero.
Porque quem se entrega ao desamor, aos poucos, se afasta de si mesmo.
E mesmo quando a vida pesar nos ombros e o coração parecer exausto, seja resiliente.
O desamor é um abismo silencioso que apaga as cores da alma.
Resista.
Mantenha acesa a chama da ternura, mesmo que seja pequena.
Cultive em si o cuidado, a empatia e a esperança.
Lembre-se: onde o desamor cria ruínas, o amor, mesmo que frágil, pode erguer pontes.
Teresinha
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