segunda-feira, 12 de maio de 2025

 

 

 

 Não se entregue ao desamor.

 Ele chega de mansinho, disfarçado de proteção, como se evitar sentir fosse

 a melhor forma de não sofrer. 

Mas o desamor não protege,  ele isola, endurece, esfria. 

Não permita que as dores do passado apaguem sua capacidade de amar e ser amado. 

Mesmo quando tudo parecer árido, cultive dentro de si uma pequena flor de esperança.

 O amor, por menor que pareça, é resistência.

É gesto.

 É coragem.

 Escolher amar é um ato de força, não de fraqueza. 

Não se feche ao afeto por medo de se ferir.

 Onde o desamor cria muros, o amo,  mesmo em silêncio,  abre portas.

 Mantenha-se acessível ao que é bom, ainda que o mundo insista em ser áspero. 

Porque quem se entrega ao desamor, aos poucos, se afasta de si mesmo. 

E mesmo quando a vida pesar nos ombros e o coração parecer exausto, seja resiliente.

 O desamor é um abismo silencioso que apaga as cores da alma. 

Resista. 

Mantenha acesa a chama da ternura, mesmo que seja pequena.

 Cultive em si o cuidado, a empatia e a esperança.

 Lembre-se: onde o desamor cria ruínas, o amor, mesmo que frágil,  pode erguer pontes.

Teresinha

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