quinta-feira, 10 de março de 2011

DEFINITIVO, COMO TUDO O QUE É SIMPLES...

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Nossa dor não advêm das coisas vividas, mas das coisas

que foram sonhadas e não se cumpriram.


Por que sofremos tanto por amor?



O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido

uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso

e que nos fez companhia por um tempo razoável,

um tempo feliz.


Sofremos por quê?


Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado

e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos,

por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos,

por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado,

e não compartilhamos.


Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.


Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por
todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar
com um amigo, para nadar, para namorar.


Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela

nossas mais profundas angústias se ela
estivesse interessada em nos compreender.



Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.


Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado
de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com
as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Como aliviar a dor do que não foi vivido?

A resposta é simples como um verso.


Se iludindo menos e vivendo mais!!!


A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável.



O sofrimento é opcional.


(Carlos Drummond de Andrade)

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