segunda-feira, 20 de maio de 2013

A GRANDE ILUSÃO...




Era uma vez um rei que tinha presenteado sua filha, a princesa, com um belo colar de diamantes . 

 O colar, um dia, foi roubado e as pessoas do reino o procuraram por toda parte, mas não conseguiram encontrá-lo.

 Alguns disseram que um pássaro poderia tê-lo roubado. 

O rei então pediu a todos para que continuassem a procurá-lo e anunciou uma recompensa de 50.000 dólares para quem o encontrasse. 

Um dia um rapaz caminhava de volta para casa ao longo de um rio próximo a uma área industrial. 

Este rio estava completamente poluído, sujo e fedorento.

 Enquanto andava, o rapaz viu algo brilhar no rio e quando olhou, viu o colar de diamantes.

 Decidiu tentar pegá-lo para que ele pudesse obter a recompensa de US $ 50.000. 

Ele colocou a mão no rio imundo e agarrou o colar, mas de alguma forma o perdeu e não pode pegá-lo. 

Tirou a mão para fora e olhou outra vez e o colar ainda estava lá.

Ele tentou novamente, desta vez ele entrou no rio e sujou as calças no imundo rio e afundou seu braço inteiro para pegar o colar.

 Mas, estranhamente, ele perdeu o colar novamente!

 Ele saiu e começou a ir embora, sentindo-se deprimido.

 Então, outra vez ele viu o colar, bem ali. 

Desta vez ele estava determinado a obtê-lo, não importava como. 

Decidiu mergulhar no rio, embora fosse algo repugnante de fazer pois seu corpo ficaria imundo. 

Ele mergulhou e procurou por toda parte pelo colar, mas fracassou. 

Desta vez ele ficou realmente aturdido e saiu se sentindo muito deprimido, pois não estava conseguindo aproveitar aquela grande chance de ganhar os tais 50 mil dólares. 

 Só então um monge que estava passando, o viu ali triste, e perguntou-lhe qual era o problema. 

O rapaz não queria compartilhar o segredo com o monge, pensando que ele poderia tomar o colar para si, fato que o fez recusar a dizer qualquer coisa. 

Mas o santo homem pode ver que o rapaz estava incomodado e, sendo paciente, outra vez pediu ao rapaz que lhe contasse o problema e prometeu que não contaria ninguém sobre isso. 

O rapaz reuniu alguma coragem e decidiu colocar um pouco de fé no monge. 

Ele disse ao monge sobre o colar e como ele tentou e tentou pegá-lo, mas falhara sempre. 

O homem de Deus então lhe disse que talvez ele devesse tentar olhar para cima, em direção aos galhos da árvore, em vez de olhar na direção do rio imundo. 

O rapaz olhou para cima e de fato avistou o colar que estava pendurado no galho de uma árvore. 

Ele até aquele momento havia apenas tentado capturar um simples reflexo do colar real.

 A felicidade material é como o rio poluído e imundo, porque é um mero reflexo da felicidade verdadeira no mundo espiritual. 

Nós nunca poderemos alcançar a felicidade que estamos procurando no mundo material, não importa quanto nos esforcemos. 

Em vez disso, devemos olhar para cima, em direção a Deus, que é a fonte da felicidade real, e parar de perseguir o reflexo desta felicidade no mundo material. 

Essa felicidade espiritual é a única coisa que pode nos satisfazer completamente

(Desconheço o autor)

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