
A DOR DO PALHAÇO !...
Atrás do sorriso de um palhaço
existe um circo em silêncio:
longe das luzes,
os tambores calam,
o público some,
e a saudade ensaia seu número.
Na face pintada de riso
brilham duas luas de lágrima:
uma pela infância que voa,
outra pelo amor que partiu.
Seu sapato gigante
esconde passos cansados;
seu nariz vermelho
acende memórias rubras
de noites em que riu de verdade.
Mas, ainda que doa o peito,
ele ergue o chapéu;
faz-se arco-íris de gargalhada,
empilha sonhos em malabarismos,
molda a esperança em balões coloridos.
Porque a dor que aperta o coração
vira confete quando toca o picadeiro:
despedaça-se em mil cores
existe um circo em silêncio:
longe das luzes,
os tambores calam,
o público some,
e a saudade ensaia seu número.
Na face pintada de riso
brilham duas luas de lágrima:
uma pela infância que voa,
outra pelo amor que partiu.
Seu sapato gigante
esconde passos cansados;
seu nariz vermelho
acende memórias rubras
de noites em que riu de verdade.
Mas, ainda que doa o peito,
ele ergue o chapéu;
faz-se arco-íris de gargalhada,
empilha sonhos em malabarismos,
molda a esperança em balões coloridos.
Porque a dor que aperta o coração
vira confete quando toca o picadeiro:
despedaça-se em mil cores
e, enquanto caem os papeizinhos,
o palhaço descobre que
talvez sorrir seja, também,
o palhaço descobre que
talvez sorrir seja, também,
uma forma de cura.
Teresinha
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