O SORRISO DA CRIANÇA TRISTE!...
Há um instante
em que o mundo silencia.
É quando uma criança triste
sorri.
Não é um sorriso de festa,
não tem brilho exagerado,
não chama atenção.
É pequeno, quase tímido,
como quem pede desculpas por sentir.
Mas ali,
na curva suave daquele gesto,
cabe um universo inteiro.
Talvez ninguém perceba —
estão ocupados demais.
Mas quem vê, sente:
há uma beleza que corta,
um gesto que resiste.
É um sorriso que veio
não da alegria,
mas da esperança.
É a alma dizendo:
“ainda estou aqui,
mesmo que doa,
mesmo que ninguém pergunte.”
E isso basta
para tornar aquele momento
profundamente humano.
Profundamente real.
Teresinha
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