quinta-feira, 7 de maio de 2009

CONCEDE-ME UM FILHO


Concede-me um filho, ó Senhor, que seja forte o suficiente para entender quando está fraco;

que seja corajoso o suficiente para admitir que está com medo;

um filho que tenha orgulho e que não se curve diante de uma derrota honesta,

e que seja humilde e cavalheiro diante da vitória.

Concede-me um filho cuja espinha dorsal não se dobre;

um filho que te conheça — e que saiba que a pedra fundamental do conhecimento

é conhecer a si mesmo.

Conduze-o, eu oro, não no caminho da facilidade e do conforto, mas sob a força e o aguilhão das dificuldades e desafios.

Permite que ele aprenda a permanecer firme na tempestade;

permite que ele aprenda a ter compaixão pelos que caem.

Concede-me um filho cujo coração seja límpido, cujos objetivos sejam altos;

um filho que saiba dominar-se e não que tente dominar outros homens;

um filho que aprenda a rir, mas que também nunca desaprenda a chorar;

um filho que pense no futuro, sem nunca esquecer o passado.

E depois que meu filho for tudo isto,

eu oro, acrescenta-lhe um pouco de senso de humor, de modo que ele possa ser sempre sério, mas que nunca se comporte de maneira muito séria.

Dá-lhe humildade para que ele possa sempre se lembrar da simplicidade

da verdadeira grandeza,

da mente aberta para a verdadeira sabedoria,

da humildade da verdadeira força.

E, depois, permite que eu, seu pai, me atreva a dizer:

“Minha vida não foi em vão”.

(GENERAL DOUGLAS A. MACARTHUR)

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