As mãos que destroem, por maldade, estão comprometendo seu próprio destino e criando embaraços para os seus movimentos.
São mãos sujas, que a água do mundo não consegue limpar.
As mãos diligentes são força de Deus, na lavoura do Cristo.
São livres, pela sua própria natureza.
Brilham como as estrelas, no Universo a que pertencem, e são portadoras daquela paz que o mundo não pode dar.
As mãos incendiárias perdem as suas formas, pelo vírus do ódio, e passam a ser garras, de natureza inferior, fazendo queimar os outros, queimando a si mesmas, em dimensão idêntica.
As consciências que as comandam ainda dormem por lhes faltar as bênçãos do amor.
As mãos que ajudam são livres, pela alegria que dão, e são muito mais livres pela extensão, sem limites, da sua fraternidade.
Elas são como que canais de energias da vida, para as vidas, porque garantem a paz.
As mãos imprudentes estão sujeitas aos trabalhos forçados.
Prendem-se pela ignorância que as move.
As mãos que abençoam vivem na luz que ofertam.
Liberdade é um ambiente que nasce de todas as diferenciações do bem.
Tornar-se livre é ser consciente do bem, jamais se esquecendo da vivência do amor.
Liberdade é alegria, liberdade é tolerância, é fidelidade aos deveres.
Se tens liberdade no movimento das mãos, não deves te esquecer do que podes fazer com elas.
A árvore está presa, porque ainda não sabe mover-se.
O mesmo já não acontece com o animal e com o homem, que já ampliaram os seus limites.
Aprende o mover-te no bem, que alarga fronteiras. Ninguém pode acomodar-se no cativeiro.
Move as tuas mãos em direção do bem da sociedade em que vives, sem pensar em troca de qualquer natureza, para que a tua mente não fique presa nas sombras da indiferença.
E, amando os semelhantes, estarás dando o grito de liberdade para todo o teu corpo, e para ti mesmo, senão para o mundo inteiro.
Liberdade, com responsabilidade, é aliança dos sentimentos com a razão.
(CARLOS/ JOÃO NUNES MAIA)
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