"A solidão, às vezes, chega silenciosa.
Não faz barulho, não pede licença, só se senta ao nosso lado e fica.
Pode vir mesmo rodeada de gente, em dias cheios, em risos altos.
Ela não precisa de ausência física para existir.
Mas a solidão não é sempre inimiga.
Ela pode ser espelho.
Ela mostra o que escondemos quando o mundo está barulhento demais.
Ela revela saudades, medos, mas também vontades esquecidas, sonhos deixados no canto da alma.
É no silêncio que a gente se escuta.
É na pausa que a gente se reencontra.
E por mais que doa, às vezes, estar só,
é nesse espaço que nasce a força de continuar,
de se reconstruir, de aprender a ser inteiro — mesmo quando falta.
A solidão pode ser um convite:
pra olhar pra dentro, cuidar de si,
e, quando for hora, abrir de novo as janelas do peito
pra deixar alguém entrar."
Teresinha
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