A vontade do Criador, na essência, é, para nós, a atitude mais elevada que somos capazes de assumir, onde estivermos, em favor de todas as criaturas.
Que vem a ser, porém, essa atitude mais elevada que estamos chamados a abraçar,
diante dos outros?
Sem dúvida, é a execução do dever que as leis do Eterno Bem nos preceituam
para a felicidade geral, conquanto o dever adquira especificações determinadas,
na pauta das circunstâncias.
Vejamos alguns dos nomes que o definem, nos lugares e condições em que somos
levados a cumpri-lo :
na conduta — sinceridade;
no sentimento — limpeza;
na idéia — elevação;
na atividade — serviço;
no repouso — dignidade;
no repouso — dignidade;
na alegria — temperança;
na dor — paciência:
no lar — devotamento;
na rua — gentileza:
na profissão — diligência;
no estudo — aplicação:
no poder — liberalidade;
na afeição — equilíbrio;
na corrigenda — misericórdia;
na ofensa — perdão;
no direito — desprendimento:
na obrigação — resgate:
na posse — abnegação:
na carência — conformidade;
na tentação — resistência;
na conversa — proveito;
no ensino •— demonstração;
no conselho — exemplo.
Em qualquer parte ou situação, não hesites quanto à atitude mais elevada a que nos achamos intimados pelos Propósitos Divinos, diante da consciência.
Para encontrá-la, basta procures realizar o melhor de ti mesmo, a benefício dos outros, porquanto, onde e quando te esqueces de servir em auxílio ao próximo, aí surpreenderás a vontade de Deus que, sustentando o Bem de Todos, nos atende ao anseio de paz e felicidade, conforme a paz e a felicidade que oferecemos a cada um.
(Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira/Emmanuel e André Luiz)
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