segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

FATORES DE EQUILÍBRIO...



Traduzindo benevolência por fator de equilíbrio, nas relações humanas, vale confrontar as atitudes infelizes como os obstáculos pesados que afligem o espírito, na caminhada terrestre.

Aprendamos a sinonímia de ordem moral, no dicionário simples da natureza:

Crítica destrutiva - labareda sonora.


Azedume - estrada barrenta.


Irritação - atoleiro comprido.


Indiferença - garoa gelada.


Cólera - desastre à vista.



Calúnia - estocada mortal.


Sarcasmo - pedrada a esmo.

Injúria - espinho infecto.


Queixa repetida - tiririca renitente.



Conversa desnecessária - vento inútil.


Preconceito - fruto bichado.


Gabolice - poeira grossa.


Lisonja - veneno doce.


Engrossamento - armadilha pronta.


Aspereza - casca espinhosa.


Pornografia - pântano aberto.


Despeito - serpente oculta.


Melindre - verme dourado.


Inveja - larva em penca.



Pessimismo - chuva de fel.

Espiritualmente, somos filtros do que somos.

Cada pessoa recebe aquilo que distribui.

Se esperamos pela indulgência alheia, consignemos as manifestações que nos pareçam indesejáveis e, evitando-as com segurança, saberemos cultivar a benevolência, no trato com o próximo, para que a benevolência nos seja auxílio incessante, através dos outros.


(Emmanuel e André Luiz/Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira)



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