quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

FILHOS BRILHANTES...



Bons filhos conhecem o prefácio da história dos seus pais, filhos brilhantes conhecem os capítulos mais importantes das suas vidas.

Bons filhos se preparam para o sucesso, filhos brilhantes se preparam para enfrentar derrotas e frustrações.

Bons filhos aprendem com seus erros,
filhos brilhantes aprendem também com
os erros dos outros.

Bons filhos têm sonhos ou disciplina,
filhos brilhantes têm sonhos e disciplina.

Bons alunos aprendem a matemática
numérica, alunos fascinantes aprendem
a matemática da emoção.

Bons alunos são repetidores de informações,
alunos fascinantes são pensadores.

Bons alunos escondem certas intenções,
alunos fascinantes são transparentes.

Bons alunos se preparam para receber
um diploma, alunos fascinantes se
preparam para a vida.

"Eu discordo!


Protesto!


Eu enxergo a vida de outro modo!


Vamos construir o mundo de outra maneira!"



Frases como essas sempre foram produzidas pela juventude mundial

em muitas épocas da história.


Agora os tempos são outros.

A juventude se calou, se fechou, perdeu sua garra, seus sonhos, a capacidade de discutir, sua fé na vida, sua esperança num mundo melhor.

Os jovens sempre foram contestadores, sempre discordaram dos erros dos adultos, sempre lutaram positivamente pelo que pensam.


Hoje é raro!

Muitos deles amam o sistema social criado pelos adultos, sistema que os transforma em consumidores, que sufoca sua identidade e seus projetos.

É a geração que quer tudo rápido, pronto, sem elaborar, sem batalhas para conquistar.


É a geração que não sabe unir disciplina com sonhos, que procura usar processos "mágicos" para lidar com suas frustrações, que tem dificuldade em pensar antes de reagir.


Muitos jovens não têm proteção emocional.


Alguns são derrotados por uma área do corpo que rejeitam, outros porque as roupas não caem bem e ainda outros pelas rejeições, ciúmes, medo da perda, timidez, provas escolares, decepções, crise na relação com sua namorada ou namorado.

Você vai se surpreender ao perceber que os filhos brilhantes e os alunos fascinantes não são aqueles que são sempre bem comportados, que não falham, não choram ou não tropeçam.


Mas, aqueles que aprendem a desenvolver consciência crítica, decidir seus caminhos, trabalhar seus erros, construir tolerância, reconhecer suas dificuldades.


São os que choram, sim, quando necessário.


E por que não?


São os que constroem grandes sonhos e lutam pela concretização desses sonhos.


E, acima de tudo, são os que dão uma nova chance para si mesmos e para os outros

quando fracassam.


(Augusto Cury)

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