quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

FIDELIDADE...



Sem dúvida, não nos pede o Senhor votos reluzentes na boca, nem promessas brilhantes.

Jesus não necessita nem mesmo das nossas afirmações labiais de fé, nem tampouco de manifestações adorativas.


Conta, sim, com a nossa fidelidade, sejam quais forem as circunstâncias.

Se o dia resplende o céu azul, tenhamos a coragem de romper com todas as sugestões de conforto próprio, avançando à frente. . .


Se a tempestade relampeia no teto do mundo, cultivemos bastante abnegação para sofrer o granizo e o vento, demandando o horizonte que nos cabe atingir.


De todos os lados, invariavelmente, chegarão apelos que nos convidam à deserção.


Elogios e injúrias, pedrada e incenso aparecerão, decerto, como procurando entorpecer-nos a consciência, no entanto, a cavaleiro de uns e outros, é imperioso recordar o Divino Mestre, na pessoa do próximo, e buscá-lo sem pausa, através do bem incessante.

Somos poucos; no entanto, com Ele no coração, teremos o suficiente para executar

as obrigações com que fomos honrados.

Saibamos conservar a fidelidade, como quem alça ininterruptamente a luz nas trevas,

pois que, em muitos lances da vida, precisamos muito mais de lealdade no espírito

que de pão para o corpo.


Para que semelhante vitória nos coroe o caminho, tanta vez solitário e espinhoso,

o segredo é suportar, e o lema é servir.


(B ATUIRA)



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