Mantenha a serenidade e a cordialidade no lar, para que o ambiente doméstico opere por luz pacificadora na sociedade tumultuada em que vives.
Se não tens luz no lar, como queres dissipar a escuridão do mundo em conflito?
Compenetra-te de que o lar é célula da humanidade.
Se adoece, compromete fatalmente a saúde do mundo.
Aceita o teu lar por ponto de encontro de almas que aí se reúnem
com o fim de se ajustar a se ajudar mutuamente na reparação
do passado de erros e na construção de um presente de amor
com vistas a um futuro de justas alegrias.
Não transformes, pois, o teu ninho familiar em caldeirão explosivo, nem em praça de desabafo das infelicitações que te alcançam lá fora, nas tuas relações com o mundo que te examina a toda hora os níveis de progresso que já alcançaste na escola da vida.
Preserva o teu ninho doméstico das intempéries do tempo, para que se mantenha incólume ante a borrasca da violência expressa nas mais diferentes formas dos males que assolam o mundo.
Lembra-te de que ele poderá rolar desfeito do galho da árvore do amor, se não estiver bem amarrado pelos cipós da compreensão e da solidariedade.
Contém os impulsos do personalismo que não conseguiste ainda abrandar e poda o quanto antes os brotos das viciações que ameaçam
a segurança e a paz do teu ninho.
As leis do dever te cobrarão o eventual descaso ou te premiarão pelo zelo à família que assumiste um dia sob contrato de amor.
E quem ama verdadeiramente tudo faz para tornar feliz o objeto do seu amor.
Ama a tua casa, e o mundo se transformará no recanto de paz
que tanto almejas e apregoas.
(Desconheço o autor)
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