quarta-feira, 22 de junho de 2011

AME A TUA CASA...




Não te irrites.


Mantenha a serenidade e a cordialidade no lar, para que o ambiente doméstico opere por luz pacificadora na sociedade tumultuada em que vives.


Se não tens luz no lar, como queres dissipar a escuridão do mundo em conflito?


Compenetra-te de que o lar é célula da humanidade.


Se adoece, compromete fatalmente a saúde do mundo.


Aceita o teu lar por ponto de encontro de almas que aí se reúnem

com o fim de se ajustar a se ajudar mutuamente na reparação

do passado de erros e na construção de um presente de amor

com vistas a um futuro de justas alegrias.


Não transformes, pois, o teu ninho familiar em caldeirão explosivo, nem em praça de desabafo das infelicitações que te alcançam lá fora, nas tuas relações com o mundo que te examina a toda hora os níveis de progresso que já alcançaste na escola da vida.


Preserva o teu ninho doméstico das intempéries do tempo, para que se mantenha incólume ante a borrasca da violência expressa nas mais diferentes formas dos males que assolam o mundo.


Lembra-te de que ele poderá rolar desfeito do galho da árvore do amor, se não estiver bem amarrado pelos cipós da compreensão e da solidariedade.


Contém os impulsos do personalismo que não conseguiste ainda abrandar e poda o quanto antes os brotos das viciações que ameaçam

a segurança e a paz do teu ninho.


As leis do dever te cobrarão o eventual descaso ou te premiarão pelo zelo à família que assumiste um dia sob contrato de amor.


E quem ama verdadeiramente tudo faz para tornar feliz o objeto do seu amor.


Ama a tua casa, e o mundo se transformará no recanto de paz

que tanto almejas e apregoas.



(Desconheço o autor)

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