Senhor!
Deste-me a palavra por semente de luz.
Auxilia-me a cultivá-la.
Não me permitas envolve-la na sombra que projeto.
Ensina-me a falar para que faça o melhor.
Ajuda-me a lembrar o que deve ser dito e a lavar da memória tudo aquilo que a tua bondade espera se lance no esquecimento.
Onde a irritação me procure, induze-me ao silêncio,
e, onde lavre o incêndio da incompreensão ou do ódio,
dá que eu pronucie a frase calmante que possa apagar o fogo da ira.
Em qualquer conversação inspira-me o conceito certo que se ajuste
à edificação do bem, no momento exato,
e faze-me vigilante para que o mal não me use,
em louvor da perturbação.
Não me deixes emudecer, diante da verdade,
mas conserva-me em tua prudência, a fim de que eu saiba dosar a verdade
em amor, para que a compaixão e a esperança não esmoreçam, junto de mim.
Traze-me o coração ao raciocínio, sincero sem aspereza, brando sem preguiça, fraterno sem exigência, e deixa, Senhor, que a minha palavra te obedeça à vontade, hoje e sempre.
(Meimei)
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