sexta-feira, 21 de agosto de 2009

QUANTAS VEZES VOLTAREI?

Quantas vezes já vesti o corpo de carne?
Quantas vezes retiraram-me da pátria espiritual amada?
E desci a terra enlevada pelos sonhos de crescer.

Quantas pátrias tive nesse canto?
Quantas famílias.
Quantos amores.
Quantos encantos.
Quantos filhos e irmãos.

Quantas vezes habitei ventre materno?
E chorei a entrada do primeiro ar nos pulmões.

Quantas vezes fui criança inocente?
Adolescente revoltado.
Adulto preocupado.
Ancião depauperado.

Quantas vezes enverguei a farda, a arma o punhal?
Quantos irmãos despachei para o mundo espiritual?

Quantas vezes amei desesperadamente?
Quantas vezes dediquei-me a outro ser doente?
E noites a fio zelei em um leito de morte.

Quando vezes me embebedei?
E sorri como os loucos e dementados.

Quantas vezes estive ao seu lado?
Quantas vezes errei e acertei?

E o que indaga minha alma e perturba minha calma:
Quantas vezes ainda voltarei?
(Desconheço o autor)

2 comentários:

edson marques disse...

Teresinha,


Obrigado pela publicação do meu poema Mude.

Pena que você esqueceu de citar o autor.


Mude,
mas comece devagar,
porque a direção é mais importante que a velocidade.



Livro Mude, já foi editado pela Pandabooks, com prefácio de Antonio Abujamra.

Abraços, flores, estrelas..

Diogo Caceres disse...

Boa noite Teresinha, tudo bem?
Ótima postagem... a reencarnação é a porta de Deus sempre aberta p/ o progresso do Espirito. Vamos retornar tantas vezes sejam necessarias, ate aprendermos a valorizar a vida!!!
Parabens mesmo e abração!!!