Quantas vezes já vesti o corpo de carne?
Quantas vezes retiraram-me da pátria espiritual amada?
E desci a terra enlevada pelos sonhos de crescer.
Quantas vezes retiraram-me da pátria espiritual amada?
E desci a terra enlevada pelos sonhos de crescer.
Quantas pátrias tive nesse canto?
Quantas famílias.
Quantos amores.
Quantos encantos.
Quantos filhos e irmãos.
Quantas vezes habitei ventre materno?
E chorei a entrada do primeiro ar nos pulmões.
Quantas vezes fui criança inocente?
Adolescente revoltado.
Adulto preocupado.
Ancião depauperado.
Quantas vezes enverguei a farda, a arma o punhal?
Quantos irmãos despachei para o mundo espiritual?
Quantas vezes amei desesperadamente?
Quantas vezes dediquei-me a outro ser doente?
E noites a fio zelei em um leito de morte.
Quando vezes me embebedei?
E sorri como os loucos e dementados.
Quantas vezes estive ao seu lado?
Quantas vezes errei e acertei?
E o que indaga minha alma e perturba minha calma:
Quantas vezes ainda voltarei?
(Desconheço o autor)
2 comentários:
Teresinha,
Obrigado pela publicação do meu poema Mude.
Pena que você esqueceu de citar o autor.
Mude,
mas comece devagar,
porque a direção é mais importante que a velocidade.
Livro Mude, já foi editado pela Pandabooks, com prefácio de Antonio Abujamra.
Abraços, flores, estrelas..
Boa noite Teresinha, tudo bem?
Ótima postagem... a reencarnação é a porta de Deus sempre aberta p/ o progresso do Espirito. Vamos retornar tantas vezes sejam necessarias, ate aprendermos a valorizar a vida!!!
Parabens mesmo e abração!!!
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